terça-feira, 8 de novembro de 2011

Atiro-me em queda livre...

Atiro-me em queda livre de cada vez que me olhas nos olhos...
Atiro-me de um avião sem para-quedas de cada vez que me tocas...
Sinto aquela revolta nas ideias e no corpo de cada vez que ouço a tua voz...
Voo com asas partidas, trapézio sem rede, tempestade de areia no meio de uma selva de betão!
Vendaval que passa por mim e me deixa desprotegida,
Quando me tiras a roupa, tiras-me a vergonha, o orgulho, a alma e a consciência...
Quando me beijas, tiras-me o fôlego e o medo seja do que for...
Quando me seguras no cabelo e me guias pelo teu corpo, arrancas-me a vontade de desaparecer da tua vida...
Depois vais sem avisar, qual alma penada que tão depressa me agarra e me possui, como desaparece e me deixa cair no meio do nada.
Recomeça a escalada, cheia de vontade de vencer e de chegar a ti!
Sinto-me com força quando me dás a mão e me deixo levar...
Pensando que me vais ajudar a subir e na verdade desaparece tudo outra vez...
De novo, atiro-me em queda livre porque me olhas nos olhos...

Perdoa-me...

Perdoa-me por não ver o mal que te fazia
Perdoa-me por não te fazer feliz 
Perdoa-me pelos maus momentos 
Perdoa-me por ser como sou
Perdoa-me pelas coisas que disse que não devia
Perdoa-me por destruir-te os teus sonhos
Perdoa-me por não te saber amar como deverias ser amado
Perdoa-me se as vezes só penso em mim
Perdoa-me por não conseguir ver o teu lado
Perdoa-me por todas as asneiras que fiz
Perdoa-me pelos maus momentos que te fiz passar
Perdoa-me porque foi tudo intencional
Perdoa-me porque apesar de tudo... EU TE AMO