Preciso, sabes? Deixar a imaginação voar e fugir um pouco da realidade, escutar o que eu digo cá dentro, no fundo onde faz eco. Fingir que. faz de conta que.
Deixa-me estar quieta. Dá-me a mão, fica assim, pertinho de mim sem ser preciso mais nada. Eu sei, são só duas mãos entrelaçadas. Mas são muito. E outras horas há em que são tudo.
Ou abraça-me para que cá por dentro se renove a esperança de que algumas histórias acabam bem, mesmo na vida real. Deixa que os braços se entrelacem em abraços apertados.
É que sabes? Tenho momentos em que sou muitas. Carrego a criança que um dia fui, preciso viver como a mulher que hoje sou e tenho o espirito da idosa que um dia serei.
Não me leves a mal.
A vida nunca é fácil.
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