Não perguntes porque eu te amo
Acenda os ventos e tempestades
Quando eu te chamo
Não quero amenidades
Eu quero te e reclamo
Pelas vezes que não te encontro
Simplesmente porque eu te amo
Colho sóis e arrasto estrelas
Não sereno se não vê-las
Me lanço nos ares em desafio
Sou mesmo da navalha o fio
Atravesso os astros
Te procurando no infinito
Não duvide do meu amor aflito
Que anda nos teus rastros
Eu te amo é só isso bastaria
Mas não te encontro no meu grito
Nessa busca vazia
Me derramo em versos
Nesse teu oceano
Para que imerso nestes universos
Ouças o quanto te amo...
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